TÓPICO 01 – A CONQUISTA DAS AMÉRICAS
Representação do Cerco de Tenochtitlán, durante a conquista do Império Asteca pelos espanhóis. Autor anônimo, século XVII.
→ Por que conquista e não colonização?
- 55 milhões de pessoas já habitavam o continente americano quando os europeus chegaram nas Américas.
- Os europeus não promoveram uma coexistência pacífica. Ao contrário, invadiram os territórios em busca de riquezas, escravos, glória e expansão dos seus domínios.
- A consequência desse processo para os nativos foi catastrófica. Milhões de indígenas foram dizimados, caracterizando um dos maiores genocídios da história da humanidade.
→ A conquista do Império Asteca (Hernán Cortéz, 1519-1521)
Representação da chegada de Cortéz em Tenochtitlán. Códice Azcatitlan.
- Cortéz e sua companhia de aproximadamente 700 homens foram respeitosamente recebidos pelo imperador Montezuma, recebendo acolhimento na capital asteca de Tenochtitlán.
- Os espanhóis, sedentos por riquezas, prenderam o imperador e começaram a destruir templos e locais sagrados dos astecas. Eles enfrentariam a ira da população e seriam expulsos da capital com muitas mortes.
- Com a ajuda da intérprete Malinche, uma figura controversa (ver livro p. 171), Cortéz conseguiu formar uma aliança com outros nativos inimigos dos astecas. Ele marcharia sob a cidade de Tenochtitlán novamente, conquistando-a no ano de 1521 e extinguindo o Império Asteca.
→ A conquista do Império Inca (Francisco Pizarro, 1532-1535)
Representação da execução do imperador Atahualpa pelos espanhóis. Alonso Chappel, 1533.
- Quando Francisco Pizarro chegou nos territórios do Império Inca com seus homens, encontrou-o dividido após uma guerra civil entre os dois filhos do falecido imperador.
- Pizarro engana o imperador Atahualpa (que havia vencido a guerra civil) convidando-o para um encontro pacífico. Durante o encontro, os espanhóis prendem o imperador e o executam na fogueira (ver livro p. 175).
- Com a morte de Atahualpa e a divisão entre as facções dentro do império, os espanhóis conseguem tomar a cidade de Cuzco e praticamente desmantelar o Império Inca.
→ O vilão silencioso da colonização
- Ao contrário do que se imagina, a grande maioria das mortes durante o processo de colonização da América não se deu pelos conflitos entre europeus e nativos, mas pelas doenças trazidas nesse processo.
- Varíola, sarampo, febre amarela, tifo, malária, gripe, entre outras.
- Os nativos das Américas não tinham desenvolvido imunidade natural a essas doenças como os europeus, logo estavam mais vulneráveis aos seus efeitos.
→ Resistência indígena
Estátua do toqui Lautaro, um símbolo da resistência do povo Mapuche, na cidade de Concepción, Chile.
- Apesar de todo esse processo, os indígenas continuaram a resistir à colonização dos europeus por diversos meios: guerras, rebeliões, e pela preservação de sua cultura.
- Alguns povos conseguiram bastante sucesso no combate contra os europeus. Os Mapuche, por exemplo, permaneceram independentes do domínio colonial até o século XIX.
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