domingo, 17 de novembro de 2024

4° Bimestre - Unidade II - Tópico II - O ciclo do ouro

 

4° BIMESTRE – UNIDADE II – TÓPICO II – O CICLO DO OURO

Altar da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, em Ouro Preto. O uso abundante do ouro nas decorações religiosas foi uma característica do ciclo da mineração.

A mineração

- Com a descoberta de ouro em Minas Gerais, várias pessoas começaram a migrar para a região das minas. Milhares de pessoas tinham interesse no enriquecimento rápido que o ouro podia proporcionar.

- Isso causou um crescimento repentino, e cidades como Vila Rica (Ouro Preto), Sabará, Mariana se tornaram grandes centros urbanos para os padrões da época. Também floresceu a arte com estilos marcantes como o barroco e o rococó.

- Logo a Coroa Portuguesa começou a cobrar impostos em cima do ouro extraído. Também o cobravam sobre as mercadorias e sobre o uso de estradas e pontes.

Esses impostos eram fiscalizados pelas Casas de Fundição, que purificavam e derretiam o ouro dos mineradores em barra, tirando dele o principal imposto cobrado pela coroa: o quinto.

Essa grande quantidade de impostos gerou insatisfação entre os mineradores, que começaram a tentar burlar esse sistema através do contrabando, como é o caso dos “santinhos do pau oco” (ver livro p. 227).

Conflitos e revoltas na região das minas

- Por ser uma peça econômica importante, várias disputas ocorreram na região das minas. Diversos grupos como mineradores, paulistas e representantes da Coroa, disputavam seu espaço e seus direitos na região:

Guerra dos Emboabas (1707-1709): travada entre os paulistas e os emboabas (forasteiros) disputando o controle das minas de ouro.

Revolta de Filipe dos Santos (1720): revolta de mineradores de Vila Rica insatisfeitos com a cobrança de impostos da Coroa Portuguesa.

Inconfidência Mineira (1789-1792): movimento separatista e republicano da elite de Minas Gerais contra a cobrança de impostos e a repressão portuguesa pelo esgotamento das minas. Foi delatada e reprimida antes que o conflito ocorresse.

Tropeiros e monçoeiros

Caminho dos Órgãos, de Johann Jacob Steinmann, 1834. Essa imagem mostra uma caravana de tropeiros.

- Para o abastecimento das regiões de mineração, eram trazidas ferramentas, roupas, animais e alimentos de outras regiões da colônia. A maioria dessas mercadorias era levada no lombo de tropas de mulas por comerciantes, por isso eram conhecidos como tropeiros (ver livro p. 232).

- Além dos tropeiros, também existiam expedições realizadas nos rios. Chamadas de monções (ver livro p. 233), essas expedições conseguiam atingir regiões de difícil acesso e abastecer regiões mais distantes.

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